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Unica e com muitos nomes diferentes

Amarelinha é uma brincadeira muito antiga. Conhecida em varias partes do mundo, ela tem diversos nomes.
Esses são os vários nomes da amarelinha no Brasil e em alguns países:
- Academia, Cademia, Amarelinha (Rio de janeiro)
- Macaco, Macaca (Bahia)
- Maré (Minas Gerais)
- Avião (Rio Grande do Norte)
- Sapata (Rio Grande do Sul)
Em outros países:
- luche (Chile)
- Rayuela (Peru)
- Carosa, Golosa (Colômbia)
- Hopscoth (Estados Unidos)
- Cuadrillo, Infernáculo, Reina Mora, pata coja, Rayuela (Espanha)
- Marelle(França)que deu origem a amarelinha no Brasil.

Antonio Victor, ainda há esperança !

Por Joelson Soares




Foi nas margens do Rio Paraguai que a cidade de Corumbá se ergueu e movimentou sua economia. Hoje o rio serve como porta de passagem para aqueles que buscam se aventurar pelo pantanal, mas é nessas mesmas margens que podemos encontrar o protagonista da nossa história.

Antônio Victor Soares, 10 anos, filho, neto e fruto de uma longa geração de pescadores e fazendeiros, tem em seu sangue uma carga de anos de homens que viveram em contato direto com a natureza.

Desde pequeno, o menino esperto e hiperativo cresceu nas margens do Rio Paraguai. Seu pai, pescador profissional, entregou ao menino um de seus primeiros e eternos brinquedos: uma varinha de pesca. O menino logo cedo mostrou ter o dom para a coisa, a união entre o homem e a natureza foi crescendo dentro dele, uma liga tão forte que ninguém nunca conseguiu separar, e muitas vezes ele era obrigado pela mãe a sair de perto do rio após passar horas e até o dia inteiro em contato com as águas e tudo a sua volta.

Ele encontrou na natureza sua diversão, a pescaria e o banho de rio, são suas brincadeiras favoritas, para ele não tem nada melhor do que isso, em casa pode se encontrar pelos cantos muitos animais de brinquedo, que servem para matar a saudade das férias que passa na fazenda dos avós, onde se sente em casa, esquece de toda a tecnologia, esquece de toda a civilização, e por ele viveria sua vida inteira entre as árvores e os animais, em contato direto com natureza.

Sempre teve a consciência de que respeitar o ambiente é necessário, aprendeu a ter compaixão pelo menor dos seres vivos. Certo Dia, em uma de suas pescarias, Antônio encontrou uma pequena cobra que estava em seus últimos minutos de vida. O animal que parecia agonizante comoveu o garoto, que não pensou duas vezes, a má fama das cobras não o intimidou, pegou algumas folhas de aguapés, enrolou o animal, e levou para casa para tentar ajudar. Ao ver que nada podia fazer, lacrimejou os olhos, e chorou perante de sua incapacidade, mas Antônio somente pelo gesto se tornou um pequeno Herói.

Enquanto ainda houver crianças como Antônio, que tenham consciência da responsabilidade que o homem tem sobre a natureza, e que dela sempre fizemos parte, ainda haverá esperança de construirmos um mundo melhor para todos, crescendo com respeito ao nosso planeta, e mostrando que ainda há futuro para a humanidade.


"Cada criança que nasce é uma prova de que Deus ainda não perdeu as esperanças em relação á humanidade".  

(Rabindranath Tagore)

Brincadeira sem Fronteiras

Por Joelson Soares
Fabricio estudando no Moinho Cultural
Não existe nada mais belo que o sorriso de uma criança, uma expressão universal de felicidade que ultrapassa todas as fronteiras. E é com o sorriso de uma dessas crianças que começamos nosso artigo. Corumbá, fronteira com a Bolívia, é aqui que encontramos o protagonista de nossa história, Fabrício Alaro Huayta, boliviano, tem 10 anos e mora em Puerto Quijarro, na Bolívia e estuda na escola de artes Moinho Cultural no Brasil. 

Quem vê Fabrício brincando com as outras crianças do lado brasileiro da fronteira não nota diferença alguma, pelo simples fato de não haver diferenças. Assim como toda criança no mundo, Fabrício gosta de brincar e, uma de suas brincadeiras favoritas, é jogar bola. Com a facilidade imensa que a infância tem de imaginar, acaba se sentindo como seu Ídolo Lionel Messi enquanto brinca. Fabrício também confessa que adora jogos de mesa, o seu preferido é o tênis.

Quando perguntado sobre o que acha das brincadeiras do Brasil ele nos responde: “Los juegos son los mismos, solo cambia el nombre”, ou seja, para ele, os jogos são os mesmos, só muda o nome. 

Fabrício é diferente de muitas crianças em um aspecto, ele não gosta de assistir TV, ao invés disso passa o tempo brincando e estudando com o seu instrumento, o violino, quer seguir a vida pela arte e talento é o que não falta para esse garoto que já se mostrou tão habilidoso e dedicado ao instrumento. 

Seja na Bolívia ou no Brasil, Fabrício se diverte brincando, mostrando o quanto somos iguais e que nossas diferenças são menores do que imaginávamos. Podemos falar diversos idiomas e viver nas mais diferentes culturas, mas em nossa essência humana, a felicidade se expressa da mesma forma. 

Aprendemos que não importa quantas barreiras criam os homens, as crianças, que nasceram sem conhecer fronteiras e que guardam dentro de si a esperança de união, sempre a romperam com um simples e não menos poderoso sorriso.

Pião na Roda - Brincadeira

A brincadeira é divertida e as regras são simples. Forma-se uma roda, um dos integrantes é escolhido para ser o Pião e vai para o meio da roda. Começa a cantiga e a roda gira. O Pião, que é ointegrante que está no meio da roda, escolhe qual será o movimento. Por exemplo, pular em um pé só. Ao acabar a canção, o Pião escolhe outro integrante para ser o novo Pião e volta para o seu lugar para a brincadeira recomeçar até todos terem sido Peões.




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Uma bola, uma parede e pronto! Surge uma brincadeira.

Por Laura Félix

Estava aqui em casa gravando uns depoimentos e lembrei dessa brincadeira.Aprendi quando pequena...Engraçado lembrar até hoje.
Não jogo tão bem quanto jogava, mas valeu a tentativa.Minha mãe joga bem melhor, afinal, foi ela quem me ensinou.
Com certeza há mais movimentos, mas esses são os que eu sei.Confiram lá!


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Jogo da Velha

Quem não se lembra das estratégias do jogo e os macetes para ganhar?
Nossos amigos da Bolívia, apesar de separados por linhas imaginárias, estão unidos pela arte do brincar.



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O Mundo Imaginário de Maria Clara



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Lembranças de vovó!

Por Giulia Schröder
                        Vilma Rosalin, uma doce menina crescida com olhar e sorriso de criança.

"Não me lembro direito da brincadeira, mas era assim: Jogava a bola na parede e ia falando 'Ordem, seu lugar, sem rir, sem falar, umas das mãos, a outra, bate palma, pirueta, trás com frente, quedas, cruzadas'.


Cada ação era realizada após a bola bater na parede, sendo seguidas as instruções sem que a bola caia. Se cair, o jogador perdia a vez!"


Vovó lembrou de cada coisa da infância que me enche as vistas e o coração! 

As mãos na Brincadeira

Assista o artista plástico Gandhy falando da importância do uso das mãos nas brincadeiras infantis. 





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Brincadeiras

Por Joelson Soares


....Não importa como se chama
Não importa como se Brinca
Desde que faça de uma forma que goste
Desde que isso lhe traga Vida...
 
São somente 5 Marias
Ou talvez 5 pedrinhas
Pequenas, redondas, lindinhas
Uma brincadeira de muita alegria

“Jogue para cima, agarre com as mãos
Faça do jeito que lhe for conveniente
O que importa é a sua diversão
“E no final o que vale é o prazer que você sente”

....Amarelinha ou macaquinhos
Pulando, você vai do céu ao inferno
Mas tudo não passa de uma brincadeira
De um gesto de carinho, de um amor materno ...

....Alguns são feitos de madeiras
Outros de grandes folhas
Mas o que importa é como você imagina
Pois é na imaginação, que você faz suas escolhas....

....Corram, corram cavaleiros
Em seus pequenos cavalos de pau
Levem-os para o celeiro 
Está na hora de ir embora, está na hora de dar tchau...

Brincando de ter aula com Lydia Hortélio

Olhos fixos na senhora de quase oitenta anos que conta histórias de brincadeiras dos mais distantes lugares. Ouvidos atentos para captar cada porção de experiência que Lydia Hortélio passou durante sua aula ilustrada no Espaço Imaginário.
 
Do sertão baiano até a Europa, a etnomusicóloga e educadora mostrou para os 20 jovens sul-mato-grossenses como as crianças reinventam seus espaços para transformá-los em brincadeiras. Chamou atenção para as conexões entre lugares tão distantes: meninos indígenas brincando de Cavalinho da mesma forma que a criança suíça – só mudava o cenário, a brincadeira era a mesma.

Ao longo da aula as crianças interagiam e compartilhavam suas brincadeiras e experiências. 

Tudo é parte da brincadeira de aprender.