Brincar é para a vida toda

Por Patrick Marques


Muitos adolescentes hoje em dia estão querendo pular a adolescência e virar adultos.
Isso é triste!
Do ponto de vista deles, brincar é “coisa de criança”. Se você mal saiu da infância e quer virar adulto com 13 anos, você não está aproveitando o que tem.
Brincar não é para a infância, é para sempre!
Pensem no que vocês viveram, relembrem os bons momentos de infância.
Para que deixar isso de lado?


Brincadeira sem Fronteiras

Por Joelson Soares
Fabricio estudando no Moinho Cultural
Não existe nada mais belo que o sorriso de uma criança, uma expressão universal de felicidade que ultrapassa todas as fronteiras. E é com o sorriso de uma dessas crianças que começamos nosso artigo. Corumbá, fronteira com a Bolívia, é aqui que encontramos o protagonista de nossa história, Fabrício Alaro Huayta, boliviano, tem 10 anos e mora em Puerto Quijarro, na Bolívia e estuda na escola de artes Moinho Cultural no Brasil. 

Quem vê Fabrício brincando com as outras crianças do lado brasileiro da fronteira não nota diferença alguma, pelo simples fato de não haver diferenças. Assim como toda criança no mundo, Fabrício gosta de brincar e, uma de suas brincadeiras favoritas, é jogar bola. Com a facilidade imensa que a infância tem de imaginar, acaba se sentindo como seu Ídolo Lionel Messi enquanto brinca. Fabrício também confessa que adora jogos de mesa, o seu preferido é o tênis.

Quando perguntado sobre o que acha das brincadeiras do Brasil ele nos responde: “Los juegos son los mismos, solo cambia el nombre”, ou seja, para ele, os jogos são os mesmos, só muda o nome. 

Fabrício é diferente de muitas crianças em um aspecto, ele não gosta de assistir TV, ao invés disso passa o tempo brincando e estudando com o seu instrumento, o violino, quer seguir a vida pela arte e talento é o que não falta para esse garoto que já se mostrou tão habilidoso e dedicado ao instrumento. 

Seja na Bolívia ou no Brasil, Fabrício se diverte brincando, mostrando o quanto somos iguais e que nossas diferenças são menores do que imaginávamos. Podemos falar diversos idiomas e viver nas mais diferentes culturas, mas em nossa essência humana, a felicidade se expressa da mesma forma. 

Aprendemos que não importa quantas barreiras criam os homens, as crianças, que nasceram sem conhecer fronteiras e que guardam dentro de si a esperança de união, sempre a romperam com um simples e não menos poderoso sorriso.

Imaginação


Brincadeira de roda - Mukando


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Quem nunca viveu uma aventura dessas?

Por Patrick Marques

Não precisa voar para se divertir... É SÓ IMAGINAR!

Pião na Roda - Brincadeira

A brincadeira é divertida e as regras são simples. Forma-se uma roda, um dos integrantes é escolhido para ser o Pião e vai para o meio da roda. Começa a cantiga e a roda gira. O Pião, que é ointegrante que está no meio da roda, escolhe qual será o movimento. Por exemplo, pular em um pé só. Ao acabar a canção, o Pião escolhe outro integrante para ser o novo Pião e volta para o seu lugar para a brincadeira recomeçar até todos terem sido Peões.




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A minha criança não morreu, e a sua?

Por Giulia Schröder


As crianças estão já nascendo na frente da TV, sendo emburrecidas! Acostumadas à manipulação da mídia com seus falsos valores, como o ter, como a beleza, a moda, o dinheiro e coisas fúteis que não são a verdade! 


Sendo expostas a um conteúdo impróprio que de proveitoso e educativo não tem nada. Têm que brincar lá fora mesmo, com os amigos, sair e se sujar, pensar, jogar, cantar. E não ficar preso dentro de casa na frente de computador e televisão, criando olheira, enferrujando. Jogando no lixo todo o potencial que têm de brincar, correr, sabe? Ser criança!


Não pensemos nas coisas ruins, mas que nós podemos SIM mudar esse mundo aí fora!


A minha criança não morreu, e a sua?

Uma bola, uma parede e pronto! Surge uma brincadeira.

Por Laura Félix

Estava aqui em casa gravando uns depoimentos e lembrei dessa brincadeira.Aprendi quando pequena...Engraçado lembrar até hoje.
Não jogo tão bem quanto jogava, mas valeu a tentativa.Minha mãe joga bem melhor, afinal, foi ela quem me ensinou.
Com certeza há mais movimentos, mas esses são os que eu sei.Confiram lá!


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VIDAOUGAME?

Vídeo divertido sobre o vídeo game e as brincadeiras clássicas




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Por Joelson Soares
Dona Zilda com sua boneca Baiana

Entre os dias 26 e 30 de Abril, a cidade de Corumbá-MS sediou o Festival América do Sul, onde diversos artistas latino-americanos puderam mostrar o seu talento, e entre eles encontramos uma senhora, Zilda Ramos Pereira 54 anos, baiana de nascimento, sul-mato-grossense de coração, ela chegou aqui ainda na juventude onde vive até hoje.
Quando criança
, adorava brincar de boneca, pegava as meias velhas do padrinho e enchia de retalhos assim fazia, aos poucos, os braços e as pernas de suas bonecas, com um lápis em toques firmes ia desenhando o rosto da boneca em um  pano com enchimento, com mais alguns finos retalhos  produzia os fios de cabelo.


Foi na infância que começou a produzir suas primeiras bonecas, no início era somente uma diversão, mas o tempo foi passando e Dona Zilda foi aperfeiçoando sua técnica. Hoje todas as bonecas que produz são vendidas para contribuir com seu orçamento familiar.


Dona Zilda produz diversos tipos de bonecas, mas tem sua “xodó”- uma boneca que ela mesma batizou de Baiana, com trajes típicos traz em sua criadora as memórias de sua infância em sua terra natal. Há quem pense que essas maravilhas em pano ficam somente aqui onde são produzidas, mas se enganam pois  as bonecas da Dona Zilda já rodaram o Brasil, passaram por São Paulo e chegaram até Manaus.


Viúva a pouco tempo, além de perder um companheiro de vida perdeu também um colega de trabalho, pois era seu marido que a ajudava a criar suas obras de arte -- as mesmas que quando vendidas ajudavam nas compras dos remédios. 


Dona Zilda mostra que se pode crescer e não deixar de ser criança, e que até mesmo um simples brinquedo pode se tornar em um negócio rentável e ajudar no orçamento da família, em seus olhos percebemos que ela não se cansa de admirar suas bonecas, e conclui com algo que podemos facilmente perceber: “Muitas bonecas não têm a graça que minhas bonecas têm, elas são graciosas".